O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse nesta sexta-feira (5) considerar que a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à sucessão do presidente Lula pelo PT deve crescer mais nas pesquisas. O que, segundo o tucano, não significa que o PSDB não possa vencer as eleições no ano que vem. “Eu acho que houve no outro campo, o que é natural, grande exposição da possível candidata, vamos colocar assim, e é natural que ela tenha esse crescimento, é até esperado. Eu acho que crescerá um pouco mais, ela está ainda um pouco abaixo do patamar natural de uma candidatura do PT com o apoio do presidente Lula. Mas isso não significa que nós não tenhamos muitas e reais condições de vencer as eleições”, durante entrevista após encontro do PSDB em Foz do Iguaçu (PR).
Pesquisa CNT/Sensus divulgada na última segunda-feira (1º) mostrou crescimento de Dilma nas intenções de voto e uma leve queda do governador de São Paulo, José Serra.
Ao lado de Aécio, Serra criticou o que chamou de antecipação da campanha. “[...] Deixar de governar para fazer campanha, não tem cabimento. É exageradamente antecipado. Entre isso e achar que está perdendo porque o outro saiu primeiro, campanha eleitoral não é gincana”, disse Serra.
Pesquisa CNT/Sensus divulgada na última segunda-feira (1º) mostrou crescimento de Dilma nas intenções de voto e uma leve queda do governador de São Paulo, José Serra.
Ao lado de Aécio, Serra criticou o que chamou de antecipação da campanha. “[...] Deixar de governar para fazer campanha, não tem cabimento. É exageradamente antecipado. Entre isso e achar que está perdendo porque o outro saiu primeiro, campanha eleitoral não é gincana”, disse Serra.
Já o governador mineiro adotou tom mais moderado. “Uma coisa é estratégia do governo, e temos que respeitar essa estratégia, temos que estar apenas vigilantes em relação a questão da máquina pública e sua utilização, mas temos que fazer o que estamos fazendo aqui, um evento partidário, discutindo questões que interessam às pessoas.” Serra e Aécio são apontados como pré-candidatos do PSDB à sucessão de Lula. Durante a entrevista, os dois voltaram a negar a possibilidade de uma “chapa pura” do partido, com um dos dois ocupando a vaga de vice. “Nunca foi feita essa declaração e nós nunca conversamos sobre isto”, disse Serra.
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