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quarta-feira, 13 de maio de 2009

PROTÓGENES DIZ QUE VAI RESISTIR JUDICIALMENTE



O delegado Protógenes Queiroz disse nesta quarta-feira (13), em entrevista coletiva concedida na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, em Belo Horizonte, que vai "resistir judicialmente" à eventual conclusão do processo disciplinar que leve à sua expulsão dos quadros da Polícia Federal (PF).
Protógenes diz acreditar que há "uma predisposição" para sua condenação no processo aberto no dia 3 de abril, em razão da gravação de um depoimento para o candidato do PT à Prefeitura de Poços de Caldas, Paulo Tadeu Silva D'Arcádia, na campanha municipal do ano passado. Ao afirmar que não tem "tendência" em aceitar uma candidatura em 2010, o delegado, ex-coordenador da Operação Satiagraha, afirmou que já constituiu um advogado e que vai brigar para permanecer no cargo.
"Embora tenha uma minoria, que não é hegemônica, uma minoria estruturada para me demitir do Departamento de Polícia Federal", disse ele, sem citar nomes, "eu vou resistir judicialmente e não vou deixar a minha carreira na Polícia Federal e seguir aí uma carreira política". Na mesma linha, ele classificou como uma perseguição interna seu afastamento da corporação. Protógenes reiterou o argumento de que não participou de campanha política ao gravar um depoimento de 29 segundos para o candidato petista, levado ao ar no dia 29 de setembro de 2008.
O delegado alega que num espaço público não poderia se negar a conversar com qualquer servidor que pague seu salário. "Falei como cidadão, como servidor público federal", argumentou. "Não participei de nenhuma campanha de nenhum político."

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