
Com o título da Fórmula 3 Inglesa em 1983, o piloto foi convidado pela Williams para o primeiro teste na Fórmula 1, que aconteceu em 19 de julho de 1983, no circuito de Donington Park. Ele se concentrou, entrou no carro e disse: “é hoje”. E era mesmo: em seu primeiro contato com a categoria, bateu o recorde do circuito, e ainda esbanjou habilidade, dizendo, ao sair do bólido: “Isso não tem mistério. É moleza”.
Apesar de impressionar a equipe, as vagas já estavam ocupadas, então restou à Toleman, uma equipe média, acolher o piloto. Seus primeiros pontos na F1 foram conquistados no GP da África do Sul daquele ano, quando terminou em 6°, após largar em 13°. Mas o grande momento de Senna naquele ano foi o GP de Mônaco. Depois de sair em 13°, Ayrton ultrapassou os adversários aos poucos e já estava em 2° quando a corrida foi interrompida. Muitos dizem que isso foi feito pelo diretor da prova, o ex-piloto Jack Ickx, para dar a vitória a Alain Prost. Curiosamente, o francês perdeu o título daquele ano por meio ponto, que poderiam ter sido obtidos na etapa monegasca, caso terminasse a prova em 2°, mas a corrida tivesse ido até o fim (como terminou antes, foram distribuídos apenas metade dos pontos).
Para o ano seguinte, Senna foi contratado pela Lotus, equipe grande, mas que começava a decair na categoria. Mesmo assim, foi naquela temporada que Ayrton venceu pela primeira vez, no GP de Portugal, no Estoril. A corrida foi na chuva e o piloto largou na pole, liderou todas as voltas, fez a melhor marca da prova e venceu. Com isso, passou a ser chamado de “O Rei da Chuva”.
A partir daí, muita gente já conhece os números e conquistas do brasileiro: disputou o campeonato em 1986, com uma equipe claramente inferior. Em 1987, seu último ano pela Lotus, foi marcado por duas vitórias em circuitos de rua, em Mônaco e Detroit, passando a ser chamado, também, de “O Rei da Rua”.
Meio às conquistas e pole positions, foi em 1988 que Senna conquistou seu primeiro título, competindo pela McLaren, ao lado de Alain Prost. O GP do Japão marcou a conquista, com o piloto tendo problema na largada, caindo para as posições intermediárias e se recuperando no final, vencendo o campeonato.
Em 1989, Senna também disputou até o final, mas, a duas provas do fim do certame, no Japão, Prost jogou seu carro para cima do bólido do brasileiro. Desde o início do ano eles estavam brigados e viraram grandes rivais. Ayrton ainda voltou e venceu a prova, mas foi desclassificado – injustamente – por cortar a chicane para voltar à competição, o que deu o título ao francês.
No ano seguinte, veio o troco: na mesma corrida do Japão, Senna que colocou Prost, já na Ferrari, para fora, na primeira curva da prova. Como tinha vantagem no campeonato, o brasileiro se tornou bicampeão.
A temporada de 1991 foi mais amena: a disputa principal foi com Nigel Mansell, da Williams, que tinha o melhor carro da categoria. O título do brasileiro foi garantido também na corrida japonesa, quando o inglês perdeu o controle do carro e abandonou, quando tentava uma aproximação. Assim, Senna se tornava tricampeão. Foi nesse ano, também, que o brasileiro conquistou sua primeira vitória em casa, em Interlagos. Depois de ter problemas no câmbio durante a corrida, ele passou o fim da prova apenas com a 6ª marcha. Mesmo assim, se esforçou muito e conseguiu ficar na frente, desmaiando após a prova, sem forças.
Em 1992, a Williams construiu um carro insuperável, definido por Senna como “de outro mundo”. Com a máquina, Mansell foi campeão, não dando chances aos outros pilotos de lutarem pelo campeonato.
Na temporada seguinte, a situação foi a mesma, mas com Alain Prost no comando. Foi assim que o francês conquistou seu tetracampeonato: com um carro muito superior. Depois de seis anos, Senna estava se despedindo da McLaren. A temporada começou bem para ele, com a vitória no chuvoso GP da África do Sul, em Kyalami.
Foram duas semanas mais tarde que os brasileiros se emocionaram novamente, no GP do Brasil. A corrida claramente ficaria para a Williams, mas uma chuva forte repentina mudou os planos. Senna se manteve na prova e venceu, sendo muito aplaudido pelos fãs, que invadiram a pista e cercaram seu carro para comemorar.
Ainda em 1993, outra corrida histórica: o GP de Donington Park, na chuva. Senna largou na 4ª colocação, mas caiu para 5° na primeira reta. Mesmo assim, foi se recuperando, ultrapassando os adversários (Schumacher, Wendlinger, Hill e Prost) um a um, terminando a primeira volta na liderança. Com esse feito, foi criada uma placa em homenagem ao brasileiro, como “a melhor primeira volta da história”.
Em sua última temporada completa, Senna também ganhou os GPs de Mônaco, Japão e Austrália, terminando o ano como vice-campeão. Na última corrida, aliás, ele fez um gesto que colocou fim às brigas com Prost: puxou o então campeão para o lugar mais alto do pódio, em uma comemoração emocionante.
A temporada de 1994 não foi boa para Ayrton. Nas duas primeiras corridas, os GPs do Brasil e do Pacífico, ele abandonou. Na terceira, o GP de San Marino, Senna estava assustado com os acidentes de Rubens Barrichello (que bateu forte na sexta-feira do fim de semana) e de Roland Ratzenberger (que morrera no sábado, um dia antes de Ayrton). No dia da corrida, o brasileiro estava extremamente preocupado, tenso, angustiado. Chegou até a pensar em não competir. Exagero? Não!
Parece que ele já sabia o que iria acontecer. Pouco depois da saída do Safety Car, que entrou na pista após um acidente na largada, Senna passou reto e bateu no muro da curva Tamburello. O restante foi contado no início deste texto.
Apesar de impressionar a equipe, as vagas já estavam ocupadas, então restou à Toleman, uma equipe média, acolher o piloto. Seus primeiros pontos na F1 foram conquistados no GP da África do Sul daquele ano, quando terminou em 6°, após largar em 13°. Mas o grande momento de Senna naquele ano foi o GP de Mônaco. Depois de sair em 13°, Ayrton ultrapassou os adversários aos poucos e já estava em 2° quando a corrida foi interrompida. Muitos dizem que isso foi feito pelo diretor da prova, o ex-piloto Jack Ickx, para dar a vitória a Alain Prost. Curiosamente, o francês perdeu o título daquele ano por meio ponto, que poderiam ter sido obtidos na etapa monegasca, caso terminasse a prova em 2°, mas a corrida tivesse ido até o fim (como terminou antes, foram distribuídos apenas metade dos pontos).
Para o ano seguinte, Senna foi contratado pela Lotus, equipe grande, mas que começava a decair na categoria. Mesmo assim, foi naquela temporada que Ayrton venceu pela primeira vez, no GP de Portugal, no Estoril. A corrida foi na chuva e o piloto largou na pole, liderou todas as voltas, fez a melhor marca da prova e venceu. Com isso, passou a ser chamado de “O Rei da Chuva”.
A partir daí, muita gente já conhece os números e conquistas do brasileiro: disputou o campeonato em 1986, com uma equipe claramente inferior. Em 1987, seu último ano pela Lotus, foi marcado por duas vitórias em circuitos de rua, em Mônaco e Detroit, passando a ser chamado, também, de “O Rei da Rua”.
Meio às conquistas e pole positions, foi em 1988 que Senna conquistou seu primeiro título, competindo pela McLaren, ao lado de Alain Prost. O GP do Japão marcou a conquista, com o piloto tendo problema na largada, caindo para as posições intermediárias e se recuperando no final, vencendo o campeonato.
Em 1989, Senna também disputou até o final, mas, a duas provas do fim do certame, no Japão, Prost jogou seu carro para cima do bólido do brasileiro. Desde o início do ano eles estavam brigados e viraram grandes rivais. Ayrton ainda voltou e venceu a prova, mas foi desclassificado – injustamente – por cortar a chicane para voltar à competição, o que deu o título ao francês.
No ano seguinte, veio o troco: na mesma corrida do Japão, Senna que colocou Prost, já na Ferrari, para fora, na primeira curva da prova. Como tinha vantagem no campeonato, o brasileiro se tornou bicampeão.
A temporada de 1991 foi mais amena: a disputa principal foi com Nigel Mansell, da Williams, que tinha o melhor carro da categoria. O título do brasileiro foi garantido também na corrida japonesa, quando o inglês perdeu o controle do carro e abandonou, quando tentava uma aproximação. Assim, Senna se tornava tricampeão. Foi nesse ano, também, que o brasileiro conquistou sua primeira vitória em casa, em Interlagos. Depois de ter problemas no câmbio durante a corrida, ele passou o fim da prova apenas com a 6ª marcha. Mesmo assim, se esforçou muito e conseguiu ficar na frente, desmaiando após a prova, sem forças.
Em 1992, a Williams construiu um carro insuperável, definido por Senna como “de outro mundo”. Com a máquina, Mansell foi campeão, não dando chances aos outros pilotos de lutarem pelo campeonato.
Na temporada seguinte, a situação foi a mesma, mas com Alain Prost no comando. Foi assim que o francês conquistou seu tetracampeonato: com um carro muito superior. Depois de seis anos, Senna estava se despedindo da McLaren. A temporada começou bem para ele, com a vitória no chuvoso GP da África do Sul, em Kyalami.
Foram duas semanas mais tarde que os brasileiros se emocionaram novamente, no GP do Brasil. A corrida claramente ficaria para a Williams, mas uma chuva forte repentina mudou os planos. Senna se manteve na prova e venceu, sendo muito aplaudido pelos fãs, que invadiram a pista e cercaram seu carro para comemorar.
Ainda em 1993, outra corrida histórica: o GP de Donington Park, na chuva. Senna largou na 4ª colocação, mas caiu para 5° na primeira reta. Mesmo assim, foi se recuperando, ultrapassando os adversários (Schumacher, Wendlinger, Hill e Prost) um a um, terminando a primeira volta na liderança. Com esse feito, foi criada uma placa em homenagem ao brasileiro, como “a melhor primeira volta da história”.
Em sua última temporada completa, Senna também ganhou os GPs de Mônaco, Japão e Austrália, terminando o ano como vice-campeão. Na última corrida, aliás, ele fez um gesto que colocou fim às brigas com Prost: puxou o então campeão para o lugar mais alto do pódio, em uma comemoração emocionante.
A temporada de 1994 não foi boa para Ayrton. Nas duas primeiras corridas, os GPs do Brasil e do Pacífico, ele abandonou. Na terceira, o GP de San Marino, Senna estava assustado com os acidentes de Rubens Barrichello (que bateu forte na sexta-feira do fim de semana) e de Roland Ratzenberger (que morrera no sábado, um dia antes de Ayrton). No dia da corrida, o brasileiro estava extremamente preocupado, tenso, angustiado. Chegou até a pensar em não competir. Exagero? Não!
Parece que ele já sabia o que iria acontecer. Pouco depois da saída do Safety Car, que entrou na pista após um acidente na largada, Senna passou reto e bateu no muro da curva Tamburello. O restante foi contado no início deste texto.
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